O FUTURO DO TEATRO OU A REINVENÇÃO DA ARTE
DOI:
https://doi.org/10.37334/eras.v10i4.41Palavras-chave:
Teatro, Arte, Inteligência artificial, Humanidade, SingularidadeResumo
Sabendo que o futuro pode trazer inesperadas transformações sociais, políticas e económicas, devido ao rápido desenvolvimento tecnológico e em concreto na área da inteligência artificial, é de crer que as artes poderão vir a sofrer também com esse impacto. Tendo em conta estas premissas a tese que apresentamos neste artigo discute, a partir de um cenário distópico (ou porque não dizer um cenário semelhante ao da "singularidade" como o proposto por Raymond Kurzweil), a possibilidade do teatro vir a sofrer uma transformação profunda não só nos modos de representação e nos meios usados mas inclusivamente do ponto de vista dos (hipotéticos) públicos dessa arte. Neste seguimento, o papel que desempenharão humanos e androids, ou geminoids (para usarmos a designação de Hiroshi Ishiguro), ou até outras formas de “vida” (artificial?) que agora ainda não nos é possível conceber, serão colocados em questão tal como o próprio papel da arte e os seus desígnios.