RAP E IDENTIDADE: RETRATOS DE UM PORTUGAL PLURAL OU EXCLUDENTE?
DOI:
https://doi.org/10.37334/eras.v12i2.4Palavras-chave:
Rap, Música, Racismo, Identidade, Cultura, Pós-colonialismoResumo
No presente artigo analisa-se a música rap como uma forma de expressão cultural que representa quotidianos e retratos de uma sociedade portuguesa plural. Aborda-se brevemente a emergência do hip hop em Portugal, o contexto e os motivos que lhe deram origem e que justificam a sua prática na atualidade. Procura-se identificar traços culturais e referências identitárias que distinguem e caracterizam o rap português, averiguando indícios que contrariam e problematizam noções que fomentam a crença numa cultura e identidade nacional portuguesa homogénea, concertada e estática.
Para tal, recorre-se à bibliografia que aborde estes temas, assim como se analisam excertos de letras de algumas canções (conteúdo) e atende-se à imagética empregue em alguns videoclipes, relacionando-os com os contextos atuais e os quotidianos experienciados pelas minorias e grupo de pessoas “racializadas” em Portugal.